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Gerenciamento das expectativas dos Stakeholders em projetos de Construção Civil.


No universo corporativo constantemente executivos buscam alternativas para interagir com as pessoas que possuem interesse no empreendimento, atores estes que são fundamentais para os negócios nas organizações. Partindo disso, é preciso instituir formas de comunicação e processos de gestão para lidar com as partes interessadas. Em gerenciamento de projetos não é diferente, é necessário adotar técnicas e ferramentas para gerenciar as necessidades e expectativas dos envolvidos, com vistas a garantir o sucesso do projeto. A correta gestão de stakeholders, sem dúvida é um dos fatores responsáveis pelo sucesso em nossos projetos. Porém, antes de iniciarmos nossa conversa sobre gerenciamento de stakeholders, vamos entender um pouco sobre esses atores, que exercem grande impacto na execução de projetos, seja da construção civil, tecnologia, serviços, ou qualquer outro segmento.


De acordo com o PMBOK (Project Management Body Of Knowledge), stakeholders ou partes interessadas, são grupos, indivíduos ou organizações que podem afetar, ser afetada ou sentir-se afetada por uma decisão, atividade ou resultado de um projeto. Essas partes interessadas ou stakeholders, podem estar ativamente envolvidas no projeto ou não, tendo interesses que podem impactar positiva ou negativamente nos objetivos do projeto. Para entendermos melhor, a figura abaixo demonstra como estão classificados os stakeholders.


E completando a visão demonstrada na classificação acima, também pode-se colocá-los em uma matriz, onde se evidenciará o grau de interesse e influência destes no projeto. Esta matriz mostra-os como: aliados, bloqueadores, membros da rede e desaceleradores, como evidencia a figura.



Matriz de influência dos stakeholders


Categorizar as partes envolvidas no projeto é fundamental para elaborar formas de administrá-las. É importante perceber que os stakeholders com alto grau de influência e a favor do projeto são caracterizados como aliados ou aceleradores, estes podem ser grandes apoiadores para que o projeto tenha sucesso, já os com alta influência e que se opõe ao projeto são caracterizados como sendo os bloqueadores, exigindo, portanto, estratégias de negociação para torná-los favoráveis aos interesses do projeto.


Mas como todos estes conceitos podem influenciar os resultados de seus projetos? De que forma você pode aproveitar este conteúdo para os projetos de construção civil? Vamos lá, te dou as respostas!


Constitui os procedimentos e as boas práticas de gestão de projetos, a correta identificação das partes interessadas do projeto, antes de sua execução. Este é um processo preliminar, geralmente, executado antes de iniciar o planejamento do projeto. Assim, ficará mais fácil definir estratégias de gerenciamento para as partes interessadas durante a execução da obra. Esta identificação é de extrema importância e deve ser feita em documento apropriado (clique aqui para ter acesso ao modelo). Fazem parte do rol de stakeholders da construção civil: cliente, fornecedores, empreiteiros, órgãos de fiscalização, prefeituras, entre outros. Diante desta diversidade, como manter todas as expectativas atendidas? Estas expectativas, são requisitos a serem atendidos, por exemplo, o cliente que contratou sua empresa, pode lhe solicitar relatórios de status da obra uma vez por semana, ou ainda, pedir que os diários de obra sejam compartilhados com ele. Diante disso, cabe ao executor e gestor do projeto, atenderem da melhor forma as solicitações as partes interessadas, para tanto, é preciso estar em constante interação com os stakeholders, garantindo assim, o sucesso do projeto, bem como o atendimento de suas expectativas.


Como dica, sempre recomendo que haja constantes reuniões de monitoramento do projeto, e que as informações estratégicas, sejam compartilhadas de modo que as partes interessadas, sempre saibam o status do empreendimento, evitando surpresas e garantindo o alinhamento e engajamento de todos, sempre com olhos no resultado final. E jamais deixem de fazer um bom planejamento, observando principalmente o escopo, tempo e custo da obra.


 

OSMAR SANTINI

​​Formado em Administração de Empresas pela Faculdade União das Américas - UNIAMÉRICA e MBA em Gerenciamento de Projetos pelo Centro Universitário Cataratas. Fui assessor de planejamento e gestão no Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás-ER), onde era responsável pela gestão da carteira de projetos da empresa. Atuei como analista de projetos do PMO da Fundação Parque Tecnológico Itaipu. Possuo certificação SFC (Scrum Fundamentals Certified), que atesta conhecimento sobre fundamentos no framwork de gestão de projetos SCRUM. Também fui membro e voluntário do Project Management Institute – PMI, Capítulo Paraná. Professor do MBA de gerenciamento de projetos do SENAI de Cascavel-PR.


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